Traição virtual existe sim! Como qualquer outra traição, você passa a ter sentimentos, mesmo que diferentes pela pessoa do outro lado da tela, e até mesmo a pessoa do outro lado, parece ser mais interessante do que essa da vida real. Você não vê a hora de voltar pro computador pra teclar com essa pessoa.
Cá pra nós, a pessoa do outro lado da tela, é uma pessoa normal, de carne e osso. Pare de usar desculpas de que só porque é virtual não é considerado traição, porque a traição está no nosso pensamento. Você não está mais apaixonado por aquela pessoa que está ao seu lado, e ainda por cima, quando compara os sentimentos de ambas, parece que prefere estar mais tempo com o virtual do que o real. Se fosse assim, namoro à distância não existiria.
"Mas espera aí Sucre, virtual é de mentira"
Nós vivemos num mundo de mudanças. Muitos valores ainda estão pregados na nossa consciência, e aos poucos eles vão mudando para se adaptar ao mundo moderno. Homossexualismo antigamente, costumava ser o fim do mundo, e ninguém tinha coragem de se declarar. Mulher trabalhar fora, também era outra coisa que era quase proibido e incomum. Tudo vai mudando, a tecnologia chegando, e é fácil saber que daqui a algum tempo, todos terão um computador em casa, assim como todos possuem um celular pessoal.
A realidade muda, porém o que eu vejo hoje, são pessoas distorcendo os valores e usando argumentos velhos, pra justificar as coisas desconhecidas. Traição virtual é tão traição quanto a real: Magoa a pessoa traída, faz ela se sentir idiota, faz você transferir sentimentos pra quem está do outro lado, abala o casamento e a confiança. O ponto, é que não estamos acostumados ainda, com a vida virtual, fazendo parte da nossa vida real, mas é a tendência.
Todos nós em breve, teremos um perfil virtual ou qualquer forma de arquivar nossos dados na internet. Pessoas ganham dinheiro de verdade fazendo coisas virtuais. Sejam trabalhando com blogs, prestando serviços, criando sites, dando assistência técnica...
Daqui a algum tempo, vamos pensar: "Você se lembra, como era a vida sem computador?" "Você se lembra como era sem internet?", da mesma forma que ter um celular é comum. Assim como escrever cartas foi substituído por mandar e-mails, marcar encontros e "papear", também foram transformados.
Se você acha que ficar sorrindo e trocando elogios de cunho sexual com alguém na frente do portão é traição, e fazer isso sentado no conforto da sua cadeira em casa, com outra pessoa do outro lado da tela não é, é hora de rever seus conceitos, pois o mundo mudou.
Não deixe que alguém use a desculpa do "virtual é virtual, real é real" pra cometer uma traição, pois assim como alguém diz: "olha, este é meu jeito, você tem que me aceitar como eu sou", usando a desculpa do "eu sou assim" pra continuar sendo uma pessoa errada, ela pode usar a desculpa do "virtual não é real", pra continuar te traindo e te fazendo de bobo(a). Abra seus olhos.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Poema Anjo da morte
Abra os braços
Anjo da morte.
Estou sem forças
Para morrer.
Leve pelos campos
Solte entre as flores
Lagrimas de amor.
Entre as sementes
Que plantei
Havia algumas verdes
Que não vingaram.
Causei magoas
E alguma dor.
Não tive tempo
Para o perdão.
Saiba anjo querido.
Eu não queria!
Sigo contigo
Sem medos.
E neste ultimo
Momento.
Eu deixo
O meu pedido
De perdão.
Anjo da morte.
Estou sem forças
Para morrer.
Leve pelos campos
Solte entre as flores
Lagrimas de amor.
Entre as sementes
Que plantei
Havia algumas verdes
Que não vingaram.
Causei magoas
E alguma dor.
Não tive tempo
Para o perdão.
Saiba anjo querido.
Eu não queria!
Sigo contigo
Sem medos.
E neste ultimo
Momento.
Eu deixo
O meu pedido
De perdão.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.
A voz que me dói na alma,
E me aperta e esmaga o peito,
É vazia, sem coração.
E com uma enorme calma
A cama onde durmo ajeito
E me deito, em solidão...
As memórias são o que tenho
Ainda, e tão cheias de vida,
Mas completamente sem esperança.
E o suicídio a que venho
Esta noite assim esquecida,
Sem lua e sem nada.
Aponto a arma carregada
À cabeça, e sem chorar.
Sinto já algum alívio e tremor...
Pobre mulher desprezada
Tanto querias amar
E não descobriste o amor...
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